Rede Lusófona pelo Direito à Educação (ReLus) realiza 2º Encontro Internacional em Praia, Cabo Verde
A Rede Lusófona pelo Direito à Educação (ReLus) realiza o seu 2º Encontro Internacional em Praia, Cabo Verde, nesta semana – entre 29 e 31 de agosto. Além do país anfitrião, o evento conta com entidades representantes dos seguintes países de língua oficial portuguesa da Rede: Angola, Brasil, Guiné-Bissau, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor-Leste.
O encontro, promovido com a facilitação da Campanha Nacional pelo Direito à Educação do Brasil, tem como objetivo consolidar e detalhar um programa para o ciclo de aprendizagens entre as entidades participantes da ReLus, com foco em advocacy (incidência política) e desenvolvimento institucional.
O principal intuito da ReLus é promover a troca de experiências e o fortalecimento das atuações de cada entidade pela efetivação do direito à educação em seus países, com enfoque no ODS 4 (Objetivo de Desenvolvimento Sustentável número 4, da educação), da ONU.
Será iniciado um processo de aprendizagem para a construção de protocolos comuns para advocacy, de acordo com os compromissos assumidos pelos países frente a acordos internacionais. Alguns dos elementos centrais para a efetivação do advocacy serão desenvolvidos: mapeamento político, mobilização da sociedade e produção de conhecimentos.
Rede Lusófona pelo Direito à Educação
A Rede Lusófona pelo Direito à Educação é uma coalizão internacional da sociedade civil, que reúne coalizões e organizações nacionais de Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné Bissau, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor Leste. Estando, portanto, em 4 continentes: África, Américas, Ásia e Europa.
Desde novembro de 2010, a Campanha Nacional pelo Direito à Educação do Brasil trabalhou para implementar um Programa de Cooperação Sul-Sul para Países Lusófonos (PCSS-Lusófonos). Este programa levou à criação, em 2016, da Rede Lusófona do Direito à Educação (ReLus).
Hoje fortalecida, a ReLus busca desenvolver ações para otimizar o intercâmbio de experiências entre as coalizões lusófonas, encontrando sinergias entre os interesses nacionais e a esfera internacional. Garante, assim, que os esforços das comunidades de língua portuguesa sejam representados nos debates e nos processos de decisão política sobre políticas educacionais.
(Foto: Campanha Nacional pelo Direito à Educação)