Articulação Internacional
A Campanha Nacional pelo Direito à Educação tem também ampla atuação internacional. Nascida e impulsionada por um conjunto de organizações da sociedade civil que participaria da Cúpula Mundial de Educação em Dakar (Senegal), a Campanha Brasileira (Brazilian Campaign for the Right to Education) – como é mundialmente conhecida – primeiro participou da fundação da CGE (Campanha Global pela Educação), em 1999.
A Campanha ocupou a direção dessa coalizão até 2011. Depois foi fundadora da Clade (Campanha Latino-Americana pelo Direito à Educação), em 2004, participando de sua direção até 2012. De 2016 a 2020, integrou o Comitê Diretivo da coalizão.
No início de 2016, protagonizou a criação da ReLus (Rede Lusófona pelo Direito à Educação), envolvendo redes congêneres a ela e ativistas da Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné Bissau, Portugal e São Tomé e Príncipe. Em novembro de 2018, Timor Leste passou a integrar também a rede, que agora conta com representações de todos os países de língua oficial portuguesa, estando presentes em quatro continentes: África, América, Ásia e Europa.
Ainda em 2016, a Campanha foi convidada pelo Nobel da Paz, Kailash Satyarthi, na figura do coordenador geral da Campanha, Daniel Cara, a liderar no Brasil, a campanha 100 Milhões por 100 Milhões, que tem como foco crianças e adolescentes em situação de pobreza, vulnerabilidade e exploração, com o mote “Livres, seguros e com direito à educação”.
Em termos de redes internacionais, a Campanha também integra o Grupo Facilitador do Consórcio Global sobre Privatização da Educação e Direitos Humanos (Privatisation in Education and Human Rights Consortium (PEHRC)) e representa o Brasil no âmbito da rede Country Liaisons da Association for Childhood Education International.
Além disso, a Campanha realiza ações de advocacy e de incidência política junto aos espaços de participação, definição e monitoramento das agendas internacionais, como na Organização da Nações Unidas (Assembleia Geral, Alto Comissariado da ONU para os Direitos Humanos, Conselho de Direitos Humanos, Comitê sobre os Direitos da Criança, Revisão Periódica Universal, etc.) e na Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH), da Organização dos Estados Americanos (OEA). Por conta disso, integra, nacionalmente, o Comitê Brasileiro de Direitos Humanos e Política Externa, o Coletivo RPU Brasil e o GT Agenda 2030.
Saiba mais sobre cada uma dessas articulações internacionais abaixo.