Campanha integra grupo de gênero que monitora a Agenda 2030

Andressa Pellanda, coordenadora-geral da entidade, agora faz contribuições para o Women’s Major Group (Grupo Principal de Mulheres) de acompanhamento do ODS 5; a Campanha já fazia parte do Major Group de educação (ODS 4)

 

A Campanha Nacional pelo Direito à Educação agora faz parte do Women’s Major Group (Grupo Principal de Mulheres) de acompanhamento do Objetivo de Desenvolvimento Sustentável número 5, de gênero, da Agenda 2030 das Nações Unidas.

O Women’s Major Group vai lançar em julho, no Fórum Político de Alto Nível de 2022 (HLPF) da ONU, um documento de análise das lutas interseccionais de feministas e ativistas de igualdade de gênero em todo o mundo. 

A carta política examina as barreiras e recomendações sistêmicas para o cumprimento dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) e uma reconstrução equitativa à pandemia por meio de uma ação feminista.

A Campanha Nacional pelo Direito à Educação já fazia parte do Major Group de educação (ODS 4) e agora passa a acompanhar também este de gênero.

Andressa Pellanda, coordenadora-geral da Campanha, estará em Nova York para o Fórum Político de Alto Nível 2022 da ONU. 

A Campanha integra diversas articulações pela defesa dos direitos das meninas e de uma educação não-discriminatória, entre elas a Rede de Ativistas pela Educação do Fundo Malala no Brasil e o Projeto Seta - Sistema de Educação por uma Transformação Antirracista.

ACESSE O DOCUMENTO AQUI

Educação de meninas
“Precisamos de um mundo em que as meninas se destacam em sistemas de educação de qualidade e inclusivos, onde recebem educação abrangente sobre sexualidade, anticolonial, justiça climática e direitos humanos, e em que as oportunidades educacionais são vitalícias”, afirma o grupo no documento.

Até o final desta década de ação pelos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, o Women’s Major Group afirma no documento que vai trabalhar pela reconstrução das políticas públicas em meio ao contexto pandêmico, abandonando a austeridade, a competição e os sistemas extrativistas, exploradores e patriarcais, e substituindo-os por uma ética decolonial feminista de cuidado, igualdade e generosidade.

“Até 2030, temos uma visão na qual todos precisamos celebrar, proteger e honrar toda a diversidade da vida humana e do planeta, com foco especial no cumprimento dos direitos humanos de mulheres, meninas e pessoas de diversas identidades de gênero”, diz o grupo.

O grupo espera construir um espaço robusto para que a sociedade civil se engaje, decida, participe e exija justiça e responsabilidade em processos abertos e democráticos de forma significativa.

“Acreditamos em um mundo que reconhece e garante nossa autonomia corporal, proteção contra violências e saúde sexual e reprodutiva como direitos humanos.”