Na posse, Weintraub ataca Paulo Freire e faz análise rasa sobre gastos
O novo ministro da Educação disse que é hora de ‘acalmar os ânimos e colocar a bola no chão’
O novo ministro da Educação, o economista Abraham Weintraub tomou posse na tarde desta terça-feira 9. O anúncio de sua nomeação, em substituição a Ricardo Vélez Rodríguez, já havia sido publicado no Diário Oficial da União da segunda-feira 8. Em uma cerimônia que contou com a presença do presidente Jair Bolsonaro, Weintraub avaliou como natural a troca no ministério e fez alusão à escalação de um time de futebol: “São 22 ministros ao todo no governo. Dificilmente você vai ver um técnico que, ao escalar times, não faça uma ou outra modificação. Tendemos a ver só os problemas e não os acertos”, declarou. O ministro afirmou que o foco do MEC será com a população e com a melhoria da entrega dos serviços em todas as frentes. “Vamos entregar o que foi prometido no plano de governo. A ideia é entregar mais com o que a gente já gasta.” Declarado adepto da luta contra o “marxismo cultural”, pauta comum entre os olavistas, grupo do qual faz parte [Olavo de Carvalho aprovou a sua nomeação como ministro], Weintraub ‘cuidou’ de alfinetar Paulo Freire em seu discurso, fazendo coro aos que usam o educador como bode expiatório da má qualidade do ensino público brasileiro. “Se temos uma filosofia de educação tão boa, Paulo freire é uma unanimidade, por que temos resultados tão ruins?”, disparou.
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