Lógica das escolas militarizadas vai na contramão de países referência em educação, analisa pesquisadora

“Habilidades necessárias para o século 21, criatividade, autonomia e diversidade são reprimidas”, afirma

O incentivo à criação de escolas cívico-militares na rede pública é uma das metas da Casa Civil. Em janeiro de 2019, o decreto 9.465/2019 criou uma subsecretaria de fomento ao modelo no Ministério da Educação (MEC). Vinculada à Secretaria de Educação Básica, seu objetivo é estimular a gestão administrativa e educacional, em escolas públicas, adotada por colégios militares do exército, polícias e bombeiros. Já em fevereiro, quatro escolas de Brasília (DF) passaram a operar de forma militarizada. Segurança e ensino de qualidade são duas justificativas do governo para as escolas militarizadas. Contudo, no primeiro caso, pesquisadores questionam os benefícios da militarização. “Há diferenças entre escolas militares, que nascem apoiadas pelas corporações militares e costumam ter mais recursos em relação às demais escolas públicas, e as militarizadas, que são instituições públicas anteriormente civis e cuja administração é cedida para as corporações”, afirma a professora da Universidade de Brasília (UnB) e coordenadora do Comitê DF da Campanha Nacional Pelo Direito à Educação, Catarina de Almeida Santos.

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