Pautas de educação no Congresso vão impactar pilares econômico e 'cultural' do governo

Escola Sem Partido pode ficar para segundo semestre; deputada quer CPI da doutrinação

BRASÍLIA - As pautas relacionadas à educação com potencial para mobilizar o Congresso Nacional no primeiro ano da gestão Jair Bolsonaro (PSL) têm relação com dois pilares do governo: a linha de austeridade com as contas públicas e a reafirmação do posicionamento conservador no âmbito da chamada guerra cultural. De um lado, as discussões sobre o financiamento à educação e ampliação de investimentos federais na área diante dos planos do ministro da Economia, Paulo Guedes. Do outro, as discussões do projeto Escola sem Partido, ensino domiciliar (histórica demanda religiosa abraçada pelo governo) e até uma possível “CPI da doutrinação” —tudo relacionado a uma agenda cara de comportamento do presidente e de seus aliados. (...) “A necessidade de ampliar o papel da União no financiamento da educação tem um conflito direto com a agenda do Paulo Guedes, que é de redução dos investimentos sociais”, diz Daniel Cara, coordenador da Campanha Nacional pelo Direito à Educação. No programa de governo, Bolsonaro destaca que os recursos da educação já são suficientes. “Como as pautas econômicas vão desgastar o governo e gerar conflitos, podem usar das pautas da guerra cultural para fazer sinais para o núcleo duro de apoio ao governo”, completa Cara. Para ler o conteúdo na íntegra, acesse: https://www1.folha.uol.com.br/educacao/2019/02/pautas-de-educacao-no-congresso-vao-impactar-pilares-economico-e-cultural-do-governo.shtml