78 milhões de brasileiros não têm acesso a direitos básicos, aponta IBGE

Com grau preocupante de desequilíbrio nas contas públicas e ineficiência de políticas para melhorar a qualidade de vida dos brasileiros, o país terá grande desafio para reverter a alarmante precariedade dos serviços públicos. Estudo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) apontou que milhões de pessoas não têm acesso adequado a direitos básicos, como moradia, saneamento e educação. O presidente eleito, Jair Bolsonaro, terá não só de alcançar o equilíbrio fiscal do país, mas também aumentar a produtividade do setor público, avaliam especialistas. Após o pleito de outubro, os governadores eleitos se reuniram com o futuro chefe do Executivo nacional para tratar da ampliação do acesso aos recursos públicos. A equipe econômica do governo de transição disse que falta dinheiro para concretizar a vontade dos gestores, situação que vai permanecer enquanto mudanças estruturais não forem implementadas no Brasil. De acordo com o IBGE, em 2017, 27 milhões de pessoas viviam em domicílios com inadequação, sendo que 12,2 milhões estavam em “adensamento excessivo” — quando a residência tem mais de três moradores por dormitório. Além disso, quase 78 milhões de pessoas não tinham acesso a serviço de esgoto. Especialistas defendem que as atuais políticas de saneamento não estão sendo suficientes para mudar a vida dessas pessoas. Para ler o conteúdo na íntegra, acesse: https://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/brasil/2018/12/07/interna-brasil,723805/milhoes-de-brasileiros-nao-tem-acesso-a-direitos-basicos-aponta-ibge.shtml