Primeira infância, fase mais importante da educação, não é prioridade no Brasil

"Congelamento de investimentos, distorção na distribuição de recursos e descumprimento de metas ameaçam planos municipais para população de 0 a 6 anos" "Após dois anos de vigência da lei que estabelece a criação dos Planos Municipais pela Primeira Infância, não existe sequer o balanço de quantas das 5.570 cidades brasileiras cumprem a legislação. Sem atingir as primeiras metas do Plano Nacional da Educação, com número insuficiente de vagas para a pré-escola, a União já adiou também o prazo para oferta de creches. Para o presidente da União Nacional de Dirigentes da Educação (Undime), Alessio Costa Lima, o investimento público em educação para esta faixa etária é menor que para as outras. O Brasil tem mais dois anos para ofertar vagas de educação infantil para pelo menos 50% das crianças de até três anos de idade, mas está longe de atingir a meta, que é uma das 20 estabelecidas para serem cumpridas entre 2011 e 2020. Atualmente, apenas 32% das crianças são atendidas, segundo relatório do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep). “A educação infantil tem apenas 1,0 na tabela de fatores de ponderação do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb), ficando ainda bem abaixo das reais necessidades de investimento nessa etapa”, defende o dirigente da União." Leia mais em: https://www.gazetadopovo.com.br/educacao/primeira-infancia-fase-mais-importante-da-educacao-nao-e-prioridade-no-brasil-245xqq9ykg9uh7cp86ho9fnok/